Primeiramente, vamos deixar de lado a ideia de hipnose associada a instrumentos como pêndulos e relógios de bolso como o imaginário popular costuma associar. Nada também daquela ideia de ficar apagado, inconsciente ou sobre controle mental como vemos nos desenhos do "Pica Pau" e também em filmes e séries de FICÇÃO. Agora, vamos falar de hipnose sobre perspectivas sérias, estão preparados?
Pra começarmos, saiba que a pessoa em hipnose fica extremamente concentrada e focada nas instruções do hipnólogo, ou seja, participando ativamente de todo o processo. Vamos entender melhor isso?
Através de técnicas comunicativas ou induções que são realizadas pelo terapeuta habilitado a utilizar hipnose, a pessoa que passa pelo processo, vai tendo o seu foco redirecionado através de sugestões afim de amplificar sua atenção para um processo mais introspectivo, que proporcionará a pessoa atingir com mais facilidade materiais geralmente não acessíveis a consciência no dia a dia.
Dentro deste estado induzido de introspecção, ocorrem os fenômenos hipnóticos, onde dentre algum deles, temos a amplificação sensorial e perceptiva, temos acesso mais facilitado a "memórias", entre outros. E é ai que está a magia da terapia com hipnose ou "hipnoterapia", afinal, imagine como seria você aplicar uma abordagem psicoterapêutica ou uma ferramenta de mudança junto de uma amplificação dos sentidos e da capacidade de percepção? Sim, esse é o potencial de uma sessão de Hipnoterapia.
E ai, está começando a entender porque a terapia usando da hipnose como ferramenta se torna uma terapia tão diferenciada e eficiente?
Observações: A todo o momento o cliente continua acordado, consciente e ativo. Podendo se quiser, abrir os olhos, se mexer ou até mesmo levantar. Afinal, hipnose é algo natural, que depende de um estado de foco ampliado. Outra coisa importante de ser ressaltada é que a hipnose não possui qualquer ligação com religiosidade, crenças ou misticismo, pelo contrário, a hipnose atualmente possui um forte embasamento científico, tanto que hoje ela é aceita e regulamentada pelos conselhos federais de medicina, odontologia, fisioterapia, psicologia e terapia ocupacional.
Por Ramiro Esteves
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